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Mito ou Verdade – Andar na "banguela" economiza combustível?

Banguela é mito: injeção eletrônica corta combustível em descidas, mas precisa manter motor ligado. Entenda!

Mito – em veículos com injeção eletrônica, andar na banguela aumenta o consumo de combustível! Entenda por quê

Banguela é um nome popular para a situação em que o motorista deixa o veículo rodar em ponto morto, ou neutro, sem estar engatado em nenhuma marcha, em uma descida. A ideia é que nessa condição o motor não estaria fazendo força e isso pouparia combustível..

O que mudou com a injeção eletrônica

Desde quando o carburador foi substituído pela injeção eletrônica, nos anos 80 e 90, já não há mais uma relação direta entre o giro do motor (RPM) e o consumo.  No sistema com carburador, quanto mais giro do motor, mais combustível é injetado, portanto, havia essa relação. 
Quando o veículo possui injeção eletrônica, ela irá injetar combustível de acordo com a necessidade de torque do motor. Quer dizer, se o veículo estiver em uma subida e você pisar mais fundo no acelerador, a injeção eletrônica vai injetar bastante combustível para o veículo vencer a subida e acelerar.
Se estiver em uma descida, devido a estar sendo empurrado pela força da gravidade, o veículo já vai acelerar sozinho, sem a necessidade da injeção de combustível. Em descidas mais acentuadas, é comum a injeção desligar totalmente e o consumo cair para zero. Vemos isso no painel de consumo instantâneo (nos veículos que o possuem), pois o valor em km/h estoura a escala.

E na banguela, o que acontece?

Num veículo com carburador, realmente o consumo é menor numa descida se o motorista dirigir na banguela, pois a rotação do motor (RPM) fica mais baixa e isso faz com que ele aspire menos combustível.
Num veículo com injeção eletrônica, isso não é verdade. A injeção identifica que o veículo está acelerando sem a necessidade de injetar combustível e zera o consumo. No entanto, se o motorista estiver na banguela com o motor desengatado, em ponto morto ou neutro, é necessário injetar combustível para manter o motor girando, pois, a energia da descida não está passando para o motor. Um consumo típico é de 4 a 6 litros por hora nessa condição. Essa energia é necessária para manter o motor ligado e todo os sistemas do veículo, luzes, rádio, sistemas eletrônicos, acessórios, ar-condicionado etc. Além disso, a energia excedente é utilizada para carregar a bateria o que, depois, quando o veículo estiver no plano irá também economizar combustível, pois não será necessário utilizar a energia do motor para carregar a bateria.

E do ponto de vista de segurança e manutenção do veículo?

Deixar o motor engatado na descida é um grande componente de segurança. Ao descer desengatado o motorista precisa utilizar os freios para reduzir a velocidade. A medida em que os freios começam a ser utilizados eles se aquecem até um ponto em que começam a perder a sua efetividade. No limite, o veículo fica sem freio e pode se acidentar. Isso é especialmente mais perigoso em veículos pesados, mas também afeta aos veículos leves.
Nos veículos pesados, foram desenvolvidos sistemas como o freio motor e o retarder para aumentar a eficiência do sistema de frenagem. O motorista deve dominar o uso desses recursos, pois são extremamente importantes para a sua segurança.
Como benefício adicional, o uso desses recurso reduz muito o desgaste dos freios e lonas o que aumenta a vida útil do veículo e da carreta (no caso de conjunto cavalo carreta).
Para veículos leves, se você sentir que a descida está muito inclinada e, mesmo engatado, estiver utilizando os freios com frequência para desacelerar, é bom reduzir para uma marcha menor. O giro do motor (RPM), irá aumentar, mas isso não é problema, pois o motor está sendo empurrado pela gravidade e não está consumindo combustível. E você está dirigindo de forma segura e poupando o sistema de frenagem do seu veículo.

Ok, então se o meu veículo for antigo e usar carburador eu devo dirigir na banguela para economizar combustível? De forma alguma, pelo contrário!
Nos veículos mais antigos o sistema de frenagem é mais simples e menos eficiente. Nesse caso, dirigir na banguela em uma descida se torna um risco muito maior. Os freios rapidamente se aquecem e você pode perder o controle do veículo.
Assim, se o seu veículo for mais antigo e não tiver injeção eletrônica, vá mais devagar e com mais cuidado. E mantenha o veículo engatado durante a descida, usando uma marcha mais baixa para que precise usar o mínimo possível os freios.  Você estará economizando o sistema de frenagem e dirigindo de forma mais segura.

Como a telemetria pode me ajudar a saber se o veículo está sendo dirigido corretamente?

A telemetria avançada da MiX consegue identificar o uso concomitante dos pedais, o torque do motor, o uso do freio motor e a rotação do motor (RPM). Essa combinação de fatores, permite identificar quando o motorista deveria estar pisando no acelerador (numa subida ou no plano), e quando não deveria estar (numa descida usando o freio motor). Isso vale tanto para veículos manuais quanto automáticos.
Assim, a telemetria consegue identificar um motorista que está dirigindo da forma correta, econômica e segura, e um que está aumentando o risco de acidentes, além de aumentar o consumo.
O caso típico da banguela é o veículo estar em velocidade e rotação baixa por um certo tempo. Isso pode ser avaliado tanto através de um evento, que pode gerar um alerta na cabine para o motorista, assim como subir um alerta de não conformidade para a central de operações e, até, um e-mail para o gestor da frota, de forma que possa tomar uma ação imediata para prevenir um possível acidente.

Quer saber mais? Clique aqui e fale com a gente.

Confira como a nossa solução pode identificar um evento de bangule em sua frota, assista ao vídeo abaixo:

Mito ou Verdade – Andar na "banguela" economiza combustível?
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